segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Primeiro Castigo


Olhem só... Dudinha está meio apressada. Não disse que ela queria participar da festa? Então... Fernanda sentiu cólicas de novo e ligou para a médica contando a história toda. A médica foi logo dizendo que era para ela ficar de repouso e tomar uns remédios, pois as contrações provocadas pela cólica podem induzir o trabalho de parto.

Não pensei duas vezes. Com o dedo em riste diretamente para a barriga falei sério:

- Não saia daí! Está de castigo!

É Dudinha... Foi seu primeiro carão, mas é porque eu te amo muito quero que fique tudo bem!

domingo, 28 de novembro de 2010

Triste fim dos macarons

Hoje fomos passar o dia em Tabatinga. Logo de manhã, eu e a mamãe fomos à praia enquanto todo mundo ficou em casa. Lá, imaginamos algumas atitudes de Dudinha. Ficamos lá pensando se ela seria daquelas defensoras ferrenhas do meio ambiente, falando para a gente fazer xixi no banho e jogar água de lavagem no vaso para simular descargas. Já pensou?

Já de noite, aqui em casa, sem querer, Fernanda derrubou o meu grande pote de macarons. Aqueles biscoitinhos que sobraram da festa. Eu já tinha até planejado tudo. Eles dariam para mais quatro dias. Estavam contados. Foi um desastre! Mas claro que não briguei com ela. Enquanto ela ficava pedindo desculpas, eu até disse:

- Você nem sabia que estavam lá. Não foi sua culpa.

Mas ela foi pedindo desculpas de novo dizendo que achava que ela tinha colocado o recipiente em cima do baú e depois se esqueceu. Pois é... Acidentes acontecem. Mas para amenizar a catástrofe, fomos ao HIper comprar coisas de higiene para Dudinha e comer pizza da Hut.

Pois é... Só não esqueci do pote quebrado porque estou escrevendo agora e tenho que relembrar as coisas do dia, mas, amanhã já será passado.

sábado, 27 de novembro de 2010

Missão comprida/cumprida

O chá de fraldas da minha filha Dudinha foi um sucesso! Deu um trabalhão! Saí de lá umas 3 vezes para resolver imprevistos, mas, no fim das contas, foi ótimo. Hoje foi, quem sabe, o primeiro dia que Dudinha desejou estar na minha barriga. A razão é simples. Enquanto eu ficava por lá, não perdia a oportunidade de comer uns salgadinhos e, logo que os docinhos foram servidos, parti para cima deles sem medo de ser feliz. Enquanto isso, a mamãe ficava andando de um lado para o outro, de mesa em mesa, falando com as amigas dela. Resultado: eu aqui de barriga cheia e a mamãe pedindo, só agora, perto de dormir que eu prepare um prato de salgadinhos.

Fico aqui só imaginando Dudinha querendo gritar: Mamãe! Vai pegar uma empadinha! Estou com fome! Quero docinho também! Faz como o papai!

Foi nesse chá que conheci docinhos como macarons (um tipo de bolachinha), petit gateau (sem ser esse tradicional que se come com sorvete), trufas no palito, cupcakes, mousse no copinho... A mamãe caprichou.

Ela agora aqui está arrasada com as pernas para cima. Realmente, foi muito cansativo. Todos os momentos que eu conseguia ficar na festa, aproveitava para comer. Ficamos os dois com as pernas doloridas, mas nos divertimos bastante. Lá eu conheci uma amiga de infância da mamãe, Aline, leitora assídua do blog.

Até os preparativos foram estressantes, tanto que essa madrugada a mamãe acordou com uma cólica estranha e ficamos meio preocupados com a possibilidade de Dudinha querer participar do chá também – mas fora da barriga.

Por fim, tudo ficou perfeito. Eu que raramente fico empolgado com esses negócios de design e coisa e tal, achei que tudo ficou lindo. O bolo feito pela aluna do meu pai estava realmente impecável. Ficou exatamente como a mamãe imaginou. E a decoração de bolas que Sildani e Luanna fizeram ficou realmente legal.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tímida?

Nesta segunda-feira, ao sair do trabalho, resolvi esperar o pessoal que viria montar o berço. É exatamente isso que estão pensando: eu acho que o quarto já está pronto. Se faltar algo, é só detalhe. Parece até que a mamãe não está mais querendo pintar listras na parte de baixo da coluna! Pelo menos ela não fala mais nada disso. Se bem que pode ser muita coisa para preparar para o chá de fraldas. Não sei, mas, sendo assim, melhor não atiçar.

Hoje fomos para o ultrassom de Dudinha. Todo mundo à espera do álbum com imagens 3D! A expectativa de todos estava grande. Com quem vai parecer? Vai ter os olhos de quem? E os lábios?

Sendo que, ao chegarmos à clínica, haviam marcado para que pessoas da primeira semana de dezembro fossem realizar o exame no mesmo dia, pois o médico iria viajar. Esperamos por uma hora e meia até a nossa vez. Foi aquela fila entrando na sala.

Pedimos a gravação e o álbum 3D no que a assistente disse que estavam com um problema no aparelho e, talvez, não desse para gravar. Mas iriam tentar e ver se a máquina estava de bom humor.

Sobre o álbum, o médico disse que teria que ver a posição de Dudinha. Ela não poderia se esconder para as fotos. Pois é... Dito e feito. Já na primeira imagem, ela jogou o rosto na placenta! Não queria de jeito nenhum fazer pose. Não sei se estava cansada, se teve vergonha, só sei que não quis sair de perto daquela placenta. Ai ai... Ô filha! Que foi isso? Mas tudo bem... Vamos ver se na próxima a gente tira essas fotos.

domingo, 21 de novembro de 2010

Enfim... A parede!

Finalmente, habemus quatour.

Bem... Habemus não, pois não é nosso, mas de Dudinha.

Hoje o dia foi praticamente todo dedicado a ela. Já pela manhã o rapaz que sempre pinta aqui em casa veio pintar o quarto de branco – de novo. Enquanto isso, eu tinha saído para fazer umas compras básicas para a semana.

Depois fomos almoçar na casa dos meus pais e, em seguida, viemos quase todos para uma força tarefa aqui em casa. Eu e minha mãe fomos pintar as listras no quarto de Dudinha. Minha sogra e a mamãe foram, com a ajuda de Carol, fazer os protótipos dos cupcakes do chá de fraldas. Meu pai chegou depois para dar apoio moral e meu sogro... Bem, ele ficou em casa – pois hoje é seu único dia de descanso na semana – na companhia de Diego, meu cunhado.

Ainda faltam as listras da parte de baixo da coluna, mas vai ficar pra domingo que vem. Fernanda, ansiosa, acabou arrumando uns bichinhos nesse móvel aí.



As listras deram tanto trabalho que o povo foi indo aos poucos embora e ficamos, no fim, só eu e a mamãe cuidando de acabar a pintura. Tudo só acabou às oito horas da noite e então fomos jantar uma gostosíssima pizza de lombo, catupiry e mussarela da Sadia.

Ao longo do dia, Dudinha pouco se pronunciou. Tá vendo como ela vai ser daqueles bebês que vai acordar de madrugada atrás de carinho?

Pronto... Agora uma etapa já se foi. Opa... Só agora lembrei que a mamãe quer listras embaixo da prancha! Ai ai... Desse jeito, quarto completo só semana que vem mesmo.

sábado, 20 de novembro de 2010

Estou listrado!


Pronto... O quarto não está pronto!

De terça-feira para cá era eu estudando e a mamãe no computador. Ela passava no quarto de Dudinha e, quando voltava:

- Você gostou daquela parede?

- Humrum...

Eu continuava lendo e ela voltava às pesquisas no computador. Passados poucos segundos, ela voltava ao quarto de Dudinha e, da porta, dizia:

- Você gostou do nicho que fica em cima do berço?

- Humrum...

Mal voltei a ler quando ela perguntou ainda sob o vão da porta:

- E do nicho que fica na coluna?

Ahhh... Estou percebendo algo estranho por aí...

Será que ela disse algo querendo dizer outra coisa e eu não entendi o que ela realmente quer dizer?

- Gostei sim... Por quê? Você não está gostando?

– Não! – ela soltou choramingando. – Quero mudar tudooo!

Meu Deus! Ela não gostou de nada! Foi, então, que eu percebi o que viria pela frente.

– Quero mudar tudo! Não gostei do amarelo! Não quero mais o papel de parede! Quero listraaas!

Como qualquer homem, fiquei logo estressado – e eu acho que Dudinha também, pois ela nunca mexeu tanto quanto nessa noite.

Pois é... Apenas depois de trocar duas vezes as tintas das listras, parece que, finalmente, a mamãe está sossegando. Só assim, eu também poderei descansar.

Assim espero!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Depois da tempestade...

Boa noite – ou bom dia a depender do horário que o você leitor acessou o blog. Pois é, o final de semana começou bastante estressante. Na sexta-feira, a equipe do marceneiro ficou de vir montar os móveis. Trouxeram, mas não montaram nada, pois vieram tarde demais. Somente no sábado a equipe veio realmente montar – com quase duas horas de atraso e sem a totalidade dos móveis e os metais.

Imaginem só como ficou Dudinha. Ela doida para ir a Tabatinga ainda no sábado e eles atrasando tudo. Tudo bem... Na verdade não sei como ela ficou, até porque ela ainda não aprendeu a falar, mas eu fiquei na maior ansiedade para que tudo terminasse logo!

Vou agora fazer uma dinâmica com vocês: fechem os olhos – agora não, senão não vão conseguir ler o restante do post – e imaginem como fica um quarto de bebê depois de uma sessão de furadeiras e mãos suadas e parte de uma parede com o reboco quebrado, pois um dos móveis veio grande demais. Isso, certamente você compreende o fim da fase estressante do fim de semana.

Depois tudo melhorou. Fomos a Tabatinga ainda no sábado e lá curtimos praia, feijoada, churrasco, paisagismo de jardim. Deu bem para acabar com o estresse inicial. A mamãe falou bastante sobre os planos para o nascimento de Dudinha, e eu imaginava, em cada passo, Dudinha correndo atrás para me ‘ajudar’.

A mamãe até disse que, ainda na barriga, Dudinha deve estar já com preguiça só de pensar em me acompanhar na minha hiperatividade – diagnosticada por ela. O fato é que Dudinha vai adorar aguar o jardim , correr atrás do povo com a mangueira ligada, plantar umas árvores, cortar galhos secos, depois ir à praia e, no fim do dia, brincar antes de dormir. Isso filha... O papai está doido para que você venha a fim de a gente fazer tudo isso junto.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Virando o Hulk! (título dado por Fernanda)

Hoje estou nervoso!

O marceneiro prometeu chegar às nove da manhã e estou aqui 14:50 esperando!

Fernanda comprou uns docinhos para aliviar a ansiedade e eu estou me enchendo deles também!

Pronto! O post serviu para extravasar!

Até Dudinha não para de chutar aqui! Certamente ela está revoltada lá dentro! Ele atrasou. Não se sabe se ele realmente vem hoje e logo para o quarto dela! Imaginem como a coitadinha está!

O pior é ficar ligando e ele só dando desculpas: “estou só finalizando aqui uns detalhes!”

No final ainda queria vir só amanhã!

Estou prevendo que vamos perder o final de semana inteiro só esperando os móveis!

AHHH!!!

O pior de tudo é que eu fico chateado, praguejando o marceneiro e Fernanda ainda só ri da minha cara!!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Fase 3

No último post, recebi algumas reclamações. Diziam que eu escrevia demais! Dá para acreditar?

A mamãe aqui está pedindo para que eu deixe bem claro que ela não fez coro com esse piquete!

Bem... nesse início já perdi alguns caracteres do meu limite, então passemos ao que realmente interessa!

Realmente, estou grávido!

E mais, estou naquela fase do ninguém me ama, ninguém me quer!

Tudo bem. Não vou exagerar. Mas hoje, estávamos acompanhando uma mini reforma na casa de praia dos meus pais e eu estava todo ansioso para tomar banho de mar no final da tarde com Dudinha e a mamãe. Já tinha programado tudo! Consegui arrebanhar minha sogra e meu pai. Do pessoal da família que estava lá, só minha mãe, que não curte muito mesmo, ficaria acompanhando a mini reforma.

O problema é que o tempo foi passando e a mamãe se deitou na rede. Enquanto eu falava sobre como iria ser ótimo o banho de mar, ela falava da preguiça que estava sentindo.

Eu sorria e ia de um lado para o outro, enquanto ela dizia:

– Por que você está hiperativo? Será que é o iodo do mar que te deixa assim?

Ela fala isso só por que sempre que eu vou lá, quero plantar uma árvore. Isso é sinal de hiperatividade?

Pois é... mesmo depois de tanta indireta, só fui perceber que a coisa estava indo pelo ralo quando ela disse.

– Você quer ir mesmo? Está tão frio! É tão bom ficar aqui deitada! Você bem que podia deixar de ser hiperativo!

Foram aquelas quatro frases que abalaram minha vida!

Insisti que seria ótimo ir à praia. Que Dudinha ia se divertir tanto. Que...

– Fica aqui comigo... – ela falou.

Então, olhei para os lados. Minha sogra estava dormindo. Meu pai estava dentro de casa preparando um lanche.

Meu Deus! Ninguém vai mesmo à praia? Estou abandonado nesta empreitada?

Decidi ser obstinado, mas logo que comecei a insistir, meu pai apareceu e falou.

– Ela não quer ir. Mas vamos lá... vou contigo.

Não sei se ele foi só para me satisfazer, mas foi assim o início dessa fase da minha gravidez.

domingo, 7 de novembro de 2010

Bungee jump, comilança e habilidades geométricas

Não passei aqui nestes últimos dias. Fomos todos a um resort no Cabo de Santo Agostinho.
Foi um final de semana – prolongado – daqueles que até Dudinha curtiu muito. O passeio incluiu muito sol, muita praia, muita piscina, muito sono e muita, mas muita comida mesmo.
Desde o momento em que chegamos lá, Dudinha passou a chutar menos e a mamãe dizia de vez em quando: “Fala um pouco com ela para ver se ela acorda. Estou meio preocupada”. Na verdade, Dudinha estava é relaxando também. Tenho certeza que essa menina vai ser daquelas adolescentes que vai ficar com a mamãe sentada numa espreguiçadeira pegando um sol e falando, vez por outra: “Papai, pega uma batatinha para a gente” ou “Estamos com vontade de beber uma água de coco”. Lembra que eu disse que a voz da mamãe vai ter respaldo de Dudinha? Pois é, nessas horas, a voz de Dudinha terá o respaldo da mamãe. Mas claro que eu vou ser esperto, não é? Nessas ocasiões estarei devidamente blindado contra pedidos incessantes tomando banho de mar!
Essa calmaria de Dudinha terminou ainda hoje de manhã. Estávamos eu e a mamãe tomando banho no mar quando um peixinho beliscou o dedo dela. Não sabia o quanto uma grávida de seis meses podia ser ágil, mas num piscar de olhos a mamãe pulou para o meu colo. Mas, fãs de Dudinha, não precisam ficar preocupados. A mamãe levou um susto, no entanto, não foi um susto muito grande. Foi apenas o suficiente para que Dudinha sentisse aquele pouquinho de adrenalina de dar um friozinho na barriga. Não sei se gostou, se houve um leve sobressalto ou se apenas estranhou, mas, em seguida, começou a chutar a barriga e a costela da mamãe.
Pois é Dudinha, foi mal que o fim da viagem foi um bungee jump para você, mas vai servir para que se prepare para brincadeiras radicais como correr no carrinho de bebê enquanto o papai faz caminhadas, ser carregada nas cachoeiras das piscinas, pular da barriga do papai na cama, entre muitas outras.
Na volta fomos para a casa de vovó Rita e a mamãe, juntamente com a vovó, tentaram costurar uma tulipa para fazer um não sei o que para não sei exatamente qual ocasião, mas tem algo a ver com Dudinha. Tudo começou a fluir muito bem, mas ao finalizar, elas não acertavam. Fizeram, desfizeram e refizeram algumas vezes o tal nó final, mas sem qualquer sucesso e eu lá só prestando atenção. Finalmente, percebi que o problema era que as duas não estavam acertando como fazer os pontos para formar um ‘X’ no tecido. O que faltava era apenas um toque masculino na tulipa, no que peguei a flor de pano, a agulha e mostrei como fazer. Embora, na verdade, eu tenha precisado de ajuda para dar o nó na linha – não sei como conseguem fazer aquilo com uma só mão – e depois para cortar.
Enquanto eu dava uma demonstração de habilidades geométricas, a mamãe fotografava:






No fim do dia, fomos ainda jantar na casa da vovó Silvia. Aproveitamos a visita para pegar o carrinho da minha filha, que chegou enquanto estávamos viajando. Pois é, Dudinha talvez seja a primeira pilota de Fórmula 1. Ao chegar já busquei saber como lidar com aquela máquina! Fiquei muito empolgado com ele! Espero levar muito minha filha para caminhar no novo brinquedinho – meu e de Dudinha.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Eu e a pacienta!

Há dois dias estou cuidando de uma pacienta. Pois é, a mamãe está com a garganta em crise, tossindo muito e espirrando às vezes. Quando coloco as mãos na barriga (dela) mal dá para perceber se é Dudinha chutando ou se é a mamãe tossindo.
O fato de ter uma pacienta em casa me deu uma prévia de cuidados a uma pessoa. A rotina no primeiro dia foi a seguinte: acordo de manhã bem cedo para fechar a cortina do quarto; em seguida, a mamãe pede para comprar remédios; pede para fazer café da manhã; pede um lanche; pede para preparar o almoço; pede um lanche; pede para preparar o jantar; pede outro lanche – desta vez apenas um biscoitinho. Sim... Além dos copos de água, de mel com limão e dos preparos para gargarejo.
Pois é, ontem pensei um pouco sobre como será depois que Dudinha nascer. Terei por um mês essa mesma rotina dia e noite. Eu ia até dizer que a rotina começaria às cinco horas da manhã, mas isso será o de menor importância, pois se você já acordou à uma e às três horas da manhã, não haverá problema algum em acordar às cinco.
No entanto, imagino que, por mais que seja meio cansativo, será sempre tão bom pegar aquela menininha para entregar à mamãe, bem como para dar um banho – depois que descobri que deve ser dado em banheira, tive que apagar a imagem do banho de baixo de uma duchinha. - Claro que não me vem à mente nenhum glamour em trocar a fralda, mas tudo bem, faz parte.